sexta-feira, 29 de julho de 2011

Abuso da licença poética para escrever sobre o que eu não sou capaz de ser


Não quero sentir por você nada mais do que apreço.
Vou te dar meu telefone. Mas só ligue para coisas importantes.
Amor não é importante, deixo logo claro. 
Passaremos a tarde aproveitando uma praia
E eu não pararei de olhar para as mulheres mais curvilíneas que você.
Quero te levar para jantar, beijar sua boca, ouvir sua voz…
Mas não farei nenhum esforço para escutar palavras ou problemas
E nem ao menos pagarei seu jantar.
A conta do motel, pode deixar que eu pago.
A camisinha também pode ser por minha conta.
Mas, se possível, ajuda na gasolina.
Vou te deixar na porta de casa. Me diga onde você mora. 
Dependendo de onde seja, ainda da tempo de passar na casa da outra.

Nenhum comentário:

Postar um comentário