segunda-feira, 27 de junho de 2011

Pra que mergulhar de cabeça quando se pode pular de barriga?

 Então, a pergunta-título faz referência ao final de semana que passei junto com os raruxos, ou melhor, com meus amigos! Eu poderia divagar sobre quão legal foi e escrever um texto mega fofo, mas não é sobre isso que quero falar.

Eu quero falar sobre:

Por mais que você tente, você acaba criando conceitos sobre algumas pessoas antes de conhecê-la. Você vai vendo sobre o que a pessoa escreve na internet, vai vendo a opinião de seus amigos sobre ela, vai tomando primeiras impressões como impressões definitivas e acaba montando uma opinião sobre alguém, sem ao menos se dignar a conhecer a pessoa.
Quantas pessoas você deixou de conhecer por ter uma primeira impressão não muito boa? Quantas vezes você deixou as opiniões alheias ditarem a sua opinião?
Eu já fiz isso. Várias vezes. É um erro. Eu cometo. Muitos cometem.
Mas isso é fruto de um excesso de racionalidade... Você confia no seu julgamento e no julgamento de quem você gosta, se esquece de simplesmente abstraí-los e formar uma opinião própria.
Tem momentos em que eu decido deixar toda essa racionalidade e ir fundo para conhecer as pessoas, esquecendo os pré-julgamentos. E sempre que faço isso, me divirto muito e conheço novos amigos. Até meu grupo de amigos mais próximos sofreu com um pré-julgamento meu.
Eu não quero deixar que um pré-julgamento sobre mim, impeça alguém de se aproximar de mim. Eu quero é me divertir com vários tipos de pessoa. Sem preconceitos. Só diversão.
O mergulho de cabeça é seguir o que você pensa, e nem sempre o que eu penso me aproxima das pessoas... por isso, pular de barriga é mais legal! Você cai todo errado, mas vai de coração!

Posso ter ficado repetitivo. Mas eu não ligo. Se você curtiu, comente! Se não curtiu, comente também.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

:Turn off the Repeat

No começo desse ano, eu fui a um show absurdamente bom. O show era do Marcelo Jeneci, lançamento do álbum, em resumo, foi épico, facilmente será o melhor do ano. Eu já tinha ouvido o álbum antes do show, mas depois dele, Feito Pra Acabar virou uma constante na minha playlist.
Acontece que, eu ouvi tanto, que as músicas caíram na rotina. Elas passavam no shuffle do meu player sem me chamar atenção. Eu até as cantava como numa reação automática. Então eu decidi parar. Tirei tudo que estava se repetindo na minha playlist: Jeneci, Móveis, Mombojó, Tulipa, Los Hermanos, Foo Figthers, Coldplay, Beatles... e comecei a ouvir bandas ou álbuns novos: Rômulo Fróes, Mumford & Sons, Fleet Foxes...
E hoje, ouvi Felicidade do Jeneci novamente. E foi como ouvi-la da primeira vez. A beleza e a sutileza da voz da Laurinha Lavieri ao refrão. A letra linda, cheia de verdade, que virou um mantra entre meus amigos. Tudo isso me deixou novamente comovido e feliz como nas primeiras audições.
Não permitam que seus ouvidos deixem uma música cair na rotina. Não deixem a mesma música repetir muito na sua vida. Às vezes, na vida nós nos repetimos em situações ou em pessoas, e isso tira um pouco da magia das coisas, tal como na música. Precisamos parar certas vezes de nos repetir. A rotina faz com que coisas lindas passem sem que sejam notadas. Vamos parar quando tivermos que parar. Dar o tempo que for necessário. Para então, recuperarmos a magia. Tanto nas músicas quanto na vida.

sábado, 18 de junho de 2011

Espetáculo

Há não muito tempo atrás, eu só saía se tivesse companhia para sair, e como meus amigos tinham gostos bem diversos dos meus no quesito música, eu quase nunca fazia o que eu queria... assistir shows.

Então, eu coloquei na minha cabeça que eu estava perdendo tempo eu fui curtir um show sozinho, afinal, o que me motivava era a música, a banda!

O primeiro show em que fui sozinho foi o d’O Teatro Mágico, em julho de 2010... e foi o único!

Só sei de uma coisa, eu estava assustado! Eu comecei a falar um monte de besteiras e gritar piadinhas, vesti um personagem... apesar da infamidade, deu certo! Por causa do medo, eu me tornei um amigo instantâneo de um monte de gente, pedia o twitter das pessoas como se pergunta o nome... Para se ter ideia, eu fui sozinho e voltei de carona, com um cara gente boa com quem, hoje, só falo via facebook.

E então assisti ao show! “Estupendo!”, “Fantástico!”, “Genial”, entre outros adjetivos... fiquei embasbacado com a performance da banda (recomendo muito um show do Teatro Mágico) e fui embora.

Passaram-se algumas semanas, e eu fui a dois shows do Móveis Coloniais de Acaju... um eu fui acompanhado com duas amigas muito queridas e no outro com um pessoal com quem marquei encontro pela internet... o show foi igualmente absurdo (talvez um pouco mais)! Curti muito! Só que, no segundo show, fui apresentado para umas certas meninas e encontrei um cara que tinha estudado comigo na faculdade e eu não fazia ideia que ele curtia a banda também, mas whatever... esse não é o ponto... saí desse show conhecendo algumas pessoas a mais...

Então, meses depois, fui à um festival com Móveis e Mombojó, só que aí, eu já sabia quem eram as certas meninas, meu colega de faculdade, o pessoal que tinha ido para Niterói comigo e os conheci melhor! E também encontrei uma amiga que tinha estudado comigo no Ensino Médio! Saí desse show com o dobro de conhecido... só que aí, aconteceu algo diferente... eu parei de sentir necessidade de procurar pessoas novas. Eu me senti... confortável com as pessoas que tinha acabado de conhecer. E marquei uma viagem para São Paulo para o mês seguinte!

E nesse meio tempo, mais shows com esse pessoal que tinha conhecido nesse último evento!

Na viagem para São Paulo, consolidei a amizade com uma das pessoas que conheci no show do Teatro Mágico, com as pessoas que conheci no show do Móveis e ainda conheci mais gente... uma gente rara... que depois de um tempo eu descobri que me conheciam dos gritos infames do show de julho... aí eu pensei, “Pronto! Acho que finalmente consegui fechar um grupo legal de amigos...” Me enganei feio, que bom!

Depois disso, mais shows e começaram outros eventos! O primeiro luau, as idas ao cinemas, o primeiro nascer do Sol juntos e depois dos primeiros, vieram os segundos terceiros... e assim, veio a frequência.

Passou Natal, passou Reveillon, passaram pizzas, passaram aniversários, passaram piadas internas, passaram viradões de noite, passou o Carnaval, passou U2, passou um Beatle vivo... e a amizade estava aí, mais forte do que nunca, consolidada como um reino! Aliás, tudo já passou de amizade para amor faz um tempo já!

E agora, em junho de 2011, prestes a completar um ano dessa nova vida, eu fui a outro festival com shows do Teatro Mágico, da Banda Tereza, da Banda Gloom e da Maglore e conheci mais pessoas, nem todas pessoas que conheço são “castelos do meu reino”, mas cada uma tem sua importância!

Por fim, chego a uma conclusão: os shows já não são a mesma coisa! Meu motivo de ir a um show mudou... o palco deixou de ser o centro das atenções... eu só fico olhando ao redor e me vejo cercado de pessoas fantásticas, cantando na mesma sintonia, se abraçando na mesma felicidade... a música como mera celebração da amizade... para mim, esse é o verdadeiro espetáculo!